Hoje venho falar sobre o tema " Livros didáticos adotados na escola: a que distância
estão da realidade dos estudantes?", está entrevista deveria ter sido
feita com o meu professor orientador Adriano Fernandes de Brito, devido a
alguns compromissos meu, não tive com realizar com ele na semana e , hoje o
professor Adriano encontrava-se viajando, tive que recorrer ao plano B,
entrevistar outro professor, ai liguei para professora Rita Ferreira que
leciona na Escola Elze Mendes de Aguiar e ela disse que estaria disponível.
Os livros didáticos surgiram na Grécia antiga. Platão defendia a utilização do que
havia de melhor na cultura grega. No Brasil, eles surgiram durante o governo
Vargas. Daquela época até os dias atuais, muitas críticas e elogios foram
publicados acerca desse importante instrumento de trabalho. Professores e
alunos, avaliadores e críticos nem sempre se dão conta de que eles são o
resultado da longa história da escola e do ensino.
O livro didático faz parte
da cultura e da memória visual de muitas gerações e, ao longo de tantas
transformações na sociedade, ele ainda possui uma função relevante para a
criança, na missão de atuar como mediador na construção do conhecimento. O meio
impresso exige atenção, intenção, pausa e concentração para refletir e
compreender a mensagem, diferente do que acontece com outras mídias como a
televisão e o rádio, que não necessariamente obrigam o sujeito a parar. O
livro, por meio de seu conteúdo, mas também de sua forma, expressa em um
projeto gráfico, tem justamente a função de chamar a atenção, provocar a
intenção e promover a leitura.
Por muito
tempo, o texto escrito, o conteúdo, foi o mais importante e valorizado na hora
de se produzir um livro, e as imagens desempenhavam um papel secundário ou
simplesmente decorativo. Contudo hoje, a imagem passou a ser valorizada e seu
papel é visto como menos decorativo e mais ilustrativo, no sentido de apoiar e
complementar o conteúdo textual (COUTINHO; FREIRE, 2006).