terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Auto-avaliaçao e avaliação da disciplina



Hoje venho aqui para agradecer a todos pelo apoio dado durante esse Estágio Supervisionado II. Irei comentar o que achei das atividades aplicadas, o que tenho a acrescentar que poderia ter sido aplicado durante o estágio e avaliar o meu desempenho.
Quando iniciamos o estágio, o professor Márcio Nascimento apresentou o cronograma que iria seguir durante o período de estudo, logo pensei comigo: “- tem coisas ai que não vai acrescentar nada para nós, pra quê ele colocar isso”. Mais no decorrer desse estágio vi que meu pensamento estava errado, pois as atividades propostas por ele eram fundamentais na formação de um professor, pois um professor tem que estar preparado para todos os tipos de situações dentro de sala de aula.
A primeira atividade foi reconhecer a escola que eu ia estagiar. Onde fui muito bem recebido pela Diretora Antônia Natália Paiva Tudes, me forneceu dados importantes para o meu estágio, e me levou para conhecer o professor Adriano Fernandes Brito que foi o supervisor durante o meu estágio, uma pessoa maravilhosa e que se disponibilizou a me ajudar no que fosse preciso. Por um período tive que trocar de escola visto que a Escola José Cláudio de Araújo entrou em greve.
A prova do que foi dito no segundo parágrafo foram às atividades: Realização de enquetes/pesquisa, trabalho em áudio e em vídeo, que acrescentou muito para mim, tanto profissionalmente quanto pessoalmente, foi uma experiência incrível. Na primeira atividade citada, pude observar que os alunos têm opiniões diferentes, mas com a mesma ideologia. Inclusive queria deixar o meu agradecimento aos alunos do 9º ano “A” do Centro Educacional Deputado Manoel Rodrigues por me ajudarem nessa enquete e a professora Maria Alcântara por ceder a sua aula para a realização da mesma.
Esse fato de trabalhar com áudio e vídeo enriqueceu muito para minha pratica pedagógica futura, onde proporcionará ampliação de meus conhecimentos como discente e docente futuramente, pois a tecnologia na sala de aula chama mais a atenção dos alunos do que os antigos métodos educativos do quadro-giz. Nas atividades de participação ativa dos alunos, podemos ter certeza se é realmente o que queremos para a nossa vida profissional, com essa convivência direta com os alunos é que vamos adquirindo experiência em sala de aula e, com isso temos certeza da escolha que foi feita.
Tanto o blog, quanto o seminário serviram como troca de experiência e conhecimento entre os alunos que estava cursando essa disciplina de Estágio Supervisionado II, onde cada um traz seu ponto de vista sobre cada atividade realizada nesse estágio. E após o seminário tínhamos que fazer um artigo sobre o mesmo tema. Sendo que foi uma experiência gratificante, trazendo novas expectativas para o sucesso dos trabalhos a serem realizados.
Esse estágio de uma maneira geral me enriqueceu muito para minha futura pratica pedagógica, embora na realização de algumas atividades não tendo atingido o nível satisfatório, mas vejo que me sai bem, pois obtive o sucesso desejado.
Com estas atividades propostas e realizadas ganhamos novos conhecimentos, novas praticas de ensino e diferentes pontos de vistas sobre a vida escolar dos alunos e dos professores. No entanto ainda falta maior preparação dos alunos (Estagiários) na sua participação ativa em sala de aula, pois muitos deles nunca atuaram como docente, com isso é um desafio muito grande que enriquecera os futuros profissionais da educação.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Vídeo aula

          Olá a todos, eu sou Wesley Martins aluno da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, cursando a Disciplina de Estágio II, e vou explicar um pouco de potenciação, pra quem tiver alguma dúvida basta assistir o meu vídeo no YouTube ou no meu blog. Estarei usando a minha experiência em sala de aula para  esclarecer suas dúvida da melhor maneira possível.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

ARTIGO DO SEMINÁRIO



LÍNGUA PORTUGUESA E ENSINO DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES DE PROFESSORES E ALUNOS


O tema que minha equipe ficou responsável para aborda durante a nossa apresentação “Língua Portuguesa e Ensino de Matemática: dificuldades de professores e alunos”, onde esse tema relata bem a nossa realidade, no entanto, poucos se preocupam em trabalha para evitar que isso continue a acontecer. O propósito e a finalidade desse seminário era que minha equipe (no caso apenas eu apresentei, por causa de imprevisto) expressar a nossa opinião e relatar situações do cotidiano referente ao tema, esclarecer o que está relatado no texto do seminário. De maneira que desperte o interesse e a interação do público alvo, ou seja, os colegas de classe que estava assistindo a apresentação. A nossa meta foi alcançada de uma maneira explícita e deixando a aula descontraída, vendo que era preciso atrair a atenção das pessoas ali presente.
Para iniciar, eu (Wesley Martins) preparei uma dinâmica para relaxar o ambiente, como estava sendo de costume em todas as equipes para que não se tornasse uma aula entediante e desanimada. Ao fim da brincadeira, iniciei explanação do artigo sobre “as dificuldades de aprendizagem na matemática: algumas considerações” do qual o autor é José Augusto Florentino da Silva Licenciando em Matemática com supervisão do Prof. Cleyton Hércules Gontijo. No entanto o artigo tratava-se do ensino da Matemática que passou por diversas mudanças significativas. Todavia, essas mudanças não foram suficientes para suprir as dificuldades enfrentadas pelos estudantes dessa disciplina. São muitos os fatores que dificultam a sua aprendizagem. Dentre eles, destacar-se o conceito pré-formado de que a “Matemática é difícil”, a capacitação inadequada dos professores, a metodologia tradicional com ênfase excessiva ao cálculo, a busca inadequada a novos recursos pedagógicos, a falta de contextualização e a linguagem. E ainda inclui umas tabelas que continha uma pesquisa feita com 52 professores de ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares do DF (Distrito federal).
Nas décadas de 40 e 50 do século passado, o ensino da Matemática caracterizou-se pela memorização e mecanização, também conhecido como “ensino tradicional”. Com isso, se exigia do aluno que decorasse demonstrações de teoremas (memorização) e praticasse listas com enorme quantidade de exercícios (mecanização). Todavia, os resultados desta metodologia de ensino não foram significantes (Ponte, 2004).
Nos anos 60 os currículos de Matemática passaram por uma reformulação acentuada, como reflexo do movimento internacional da “Matemática Moderna”. Com uma nova abordagem, foi introduzida uma nova linguagem caracterizada pelo simbolismo da Lógica e da Teoria dos Conjuntos. Na década de 70 foram evidenciados o abstrato e o formal, sem objetivar as aplicações, como resultado de novos programas elaborados no espírito da Matemática Moderna.
Nos anos 80, buscou-se valorizar, na aprendizagem da Matemática, a compreensão da relevância de aspectos sociais, antropológicos, linguísticos, além dos cognitivos (Brasil, 1998). Esta valorização surgiu como resposta aos fracos resultados da aprendizagem da Matemática nas décadas anteriores. Nos anos 90, surgiu o que ficou conhecido como “ensino renovado”, em face de se ter verificado que não era nas tarefas de cálculo que os alunos tinham os piores resultados, mas sim nas tarefas de ordem mais complexa, que exigiam algum raciocínio, flexibilidade e espírito crítico (Ponte, 2004).
Nas últimas décadas o ensino da Matemática sofreu muitas mudanças significativas. Apesar dos esforços no sentido de propor mudanças no ensino da Matemática nos últimos anos, esta disciplina continua sendo considerada a grande vilã dentre as áreas do conhecimento, responsável pelos altos índices de reprovação dos alunos.
Mas o professor ainda era visto como dono do saber, ele falava, o aluno escutava e repetia, não participava da construção de seu conhecimento, Então, nessa época começou-se a falar em resolver problemas como um meio de se aprender matemática. Somente nas últimas décadas é que os educadores matemáticos passaram a aceitar a ideia de que o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas merecia mais atenção.
Apesar da importância associada à Matemática, esta é considera uma disciplina de difícil aprendizagem. Silveira (2002), explica que existe um sentido pré-constituído evidenciado na fala dos alunos de que a matemática é difícil. A autora realizou um levantamento junto a professores de Matemática, no qual verificou que para estes essa disciplina precisa tornar-se fácil, o que pressupõe que ela seja difícil. Estes identificam na voz do aluno que ela é considerada chata e misteriosa, que assusta e causa pavor, e por conseqüência, o aluno sente medo da sua dificuldade e vergonha por não aprendê-la. Como resultado de tantos sentimentos ruins que esta disciplina proporciona ao aluno, somado ao bloqueio em não dominar sua linguagem e não ter acesso ao seu conhecimento vem o sentimento de ódio pela matemática. Ódio, porque ela é difícil.
Segundo Silveira (2002), os professores de matemática do ensino médio manifestaram o sentido de jogar a culpa do fracasso dos alunos nas professoras de séries iniciais, pelo fato de estarem despreparadas e por optarem pelo Curso de Magistério por não gostar de matemática e para fugir dela. Ao empurrar a culpa para longe de si, o professor faz emergir o sentido de que ensinar matemática também é para poucos, pois ensinar uma disciplina considerada difícil dá status, e que o professor de matemática procura manter.
O sentido da fuga toma sentido, pois “se o caminho é sem saída e cheio de bichos maus”, a única alternativa é desviar da disciplina (Silveira, 2002).
Silveira (2002), no seu estudo, dizem que as opiniões dos alunos, quando falavam da disciplina, revelaram sentidos repetidos de outras vozes, como ecos de ressonância de dizeres que já foram ditos e analisados nas vozes: do professor, das sociedades a que estes professores se filiam e da mídia. A leitura da matemática, feita pelo aluno, mostra que traz subjacente, em sua fala, outro discurso que faz parte da sua memória, mas no seu dizer revela as alterações de sentidos que produz na sua interpretação como sujeito aprendente.
A matemática da sala de aula perde sua beleza, para alguns estudantes, pois não conseguem assimilá-la. Quando têm dificuldades em entendê-la, a disciplina transforma-se num “bicho de sete cabeças”. O professor, por sua vez, também se vê impossibilitado de seduzir o aluno, já que este, muitas vezes, comprova na escola que já conhecia antes de nela entrar, o mito da dificuldade da disciplina.
Um outro fator dificultador é a baixa frequência de textos de Matemática oferecidos aos alunos. Há muito material à disposição, como livros paradidáticos, artigos de jornal, revistas especializadas que trazem material sobre os grandes desafios matemáticos. Estes recursos permitem que o aluno adquira uma percepção mais abrangente da Matemática, saindo um pouco do esquema tradicional apresentado em sala de aula.
A memorização de uma nomenclatura diferente e muito precisa introduz componentes que não são usuais na vida diária, tal fato é um dos principais motivos dificultadores à aprendizagem da Matemática. Portanto, o aprendizado da Matemática, que depende muito de símbolos próprios e específicos, se tornam mais inacessível (Markarian, 1998).
As dificuldades inerentes à linguagem e ao simbolismo matemático obrigam a tomar o devido cuidado na utilização de tais instrumentos no ensino. A linguagem em si não motiva. Entretanto, os professores tendem a insistir numa abordagem formalizante que só afasta ainda mais os alunos da disciplina. Nenhum aluno pode interessar-se por algo em que não veja algum elemento que satisfaça ou desperte sua curiosidade. É importante introduzirmos linguagens e simbolismos por necessidades práticas quando são necessários para auxiliar o aprendizado de coisas verdadeiramente relevantes.
Falar de dificuldade em Matemática é simples quando dizem que se trata de uma disciplina complexa e que muitos não se identificam com ela. Mas essas dificuldades podem ocorrer não pelo nível de complexidade ou pelo fato de não gostar, mas por fatores mentais, psicológicos e pedagógicos que envolvem uma série de conceitos e trabalhos que precisam ser desenvolvidos ao se tratar de dificuldades em qualquer âmbito, como também em Matemática.
Um dos problemas mais evidenciados pelos professores de todas as áreas do conhecimento está relacionado às dificuldades de escrita e leitura dos alunos. Em geral os professores afirmam que os alunos não interpretam adequadamente as questões propostas, apresentam dificuldades de argumentar seus pontos de vista e não conseguem resolver situações problema. Essa constatação se torna mais visível quando se focaliza o ensino aprendizagem da matemática.
Tradicionalmente, Matemática e Língua Portuguesa não dialogam na escola. Há uma tradição que “o indivíduo que é bom em Matemática não o é em Língua Portuguesa”. As práticas de sala de aula têm reforçado essa premissa, e o professor ou o planejamento pedagógico das escolas, dificilmente, oportuniza uma aproximação entre esses dois componentes, de forma intencional.
Muitas crianças quando ouve a frase “Matemática é difícil”, vão conclui logo que a “Matemática é chata” ou que “não gosta de Matemática”. Mas na verdade esta frase trata se de que ela é “complicada”, ou seja, precisa ser estudada com mais atenção, não que seja mais ou menos importante que as outras disciplinas. Foi reconhecido não apenas pelos alunos, como também no contexto histórico da disciplina, bem como, identificado nas atitudes de profissionais de educação que “Para despertar o prazer de aprender Matemática” propõem “a Matemática des-com-pli-ca-da”. Assim, através de seus programas querem despertar um prazer que reconhecem como inexistente com a finalidade de descomplicar o que é complicado. O professor, por sua vez, também se vê impossibilitado de seduzir o aluno, já que este, muitas vezes, comprova na escola que já conhecia antes de nela entrar, o mito da dificuldade da disciplina.
A língua portuguesa e a matemática estão presentes em praticamente todo o ensino básico (Brasil) e elas precisam ser pensadas com maior proximidade dentro de seus currículos, principalmente da língua portuguesa para com a matemática. Precisamos cada vez mais aliar os conhecimentos, eles não podem ser dissociados; de algum modo eles são dependentes. A Matemática tem muito de leitura, de análise, de interpretação, de lógica; ela necessita da língua e de linguagens. No nosso caso, o Português é muito importante para o entendimento de conceitos e situações-problemas.
A mudança no ensino da Matemática que precisa ser feita é saber relacionar a Língua Portuguesa e a Matemática, para que os alunos tenham uma compreensão melhor na hora de resolver uma situação-problema, ou seja, aprender interpretar o que a questão está pedindo e quais as informações que ela oferece para que o aluno tenha sucesso na sua resolução. Mas para que isso ocorra é necessário que uma preparação mais qualificada na formação dos profissionais da educação.
Grande parte dos professores da disciplina de Matemática, na Educação Básica, ouve com frequência de seus alunos: “O que isto quer dizer?” ou “É de multiplicar ou de dividir?” referindo-se a um enunciado ou à tentativa de resolução de um problema. Esses mesmos professores dizem: “Os alunos não sabem interpretar” ou “Os alunos não sabem o que o problema pede”, ou ainda, “Os alunos não sabem Língua Portuguesa, por isso, não conseguem resolver os problemas.” Com isso os professores do ensino fundamental colocam a culpa nos professores das series iniciais, que não estão preparando bem os alunos.
          O primeiro grupo de itens que será apresentado refere-se às percepções dos professores em relação ao insucesso em matemática como decorrente dos métodos e técnicas de ensino utilizado no cotidiano escolar.

TABELA I: O insucesso e Matemática e os métodos e técnicas de ensino (%)

O segundo grupo de itens refere-se à aspectos relacionados às práticas docentes, envolvendo o planejamento de ensino, a avaliação da aprendizagem e a própria formação profissional para organizar o trabalho pedagógico com a matemática.
TABELA II: O insucesso em matemática e a conduta dos professores.
 
TABELA III: O insucesso em matemática e a conduta dos professores. 
 
Nota-se que a maioria dos 52 professores de ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares do DF concordam que ainda precisa ser feitas mudanças no ensino básico. Mas não podemos analisar a dificuldade de aprendizagem da Matemática sem nos perguntarmos, ao mesmo tempo, o que é em que consiste e para que serve fazer matemática. A presença da Matemática na escola é uma consequência de sua presença na sociedade e, portanto, as necessidades matemáticas que surgem na escola deveriam estar subordinadas às necessidades matemáticas da vida em sociedade.
As dificuldades encontradas pelos estudantes quanto à aprendizagem da Matemática não são motivadas exclusivamente pelas características da disciplina. Essas dificuldades são reflexos, também, da capacitação deficitária dos professores, da busca inadequada de novos recursos pedagógicos e da falta de contextualização.
A busca de solução para essa problemática passa, necessariamente, por uma renovação da escola. É preciso que essa escola se torne um espaço motivante de trabalho e de crescimento pessoal e social. Para isso é necessário uma mudança nos mais diversos níveis, incluindo as práticas pedagógicas, o currículo, o sistema educativo e a própria sociedade em geral.
No caso do ensino da Matemática, as possibilidades de mudança devem ser resultado de uma constante reflexão do professor sobre sua prática, buscando sempre novas maneiras de trabalhar com os problemas encontrados no dia-a-dia.
                                                         ANEXOS: